José Marcus Bernardis – Solanex (19) 641-2445 – batata@solanex.com.br
Introduzidas há 4 anos no país, as variedades Irlandesas, da Irish Potato Marketing, vêm a cada ano apresentando uma adaptação muito boa às condições brasileiras, principalmente para plantio das secas (Fevereiro/ Março).
A ótima performance das variedades irlandesas tem relação com própria história da batata na Europa. Pelo trauma causado ao povo irlandês com a “Fome Irlandesa”, episódio da história da humanidade em que a população irlandesa foi reduzida em 2,5 milhões de pessoas (1,5 milhão morreram e 1 milhão de pessoas imigraram) devido ao aparecimento da requeima (Phytophthora) na única fonte de economia e alimento do povo irlandês no século XIX, a batata. O’ Oak Park Research Centre, Carlow Irlanda – vem trabalhando para desenvolver novas variedades resistentes a requeima (Phytophthora).


Conciliado à característica genética de serem variedades de médio ciclo, o ganho de produtividade somado a economia no custo de produção, pelo baixo uso de defensivos, garante um resultado econômico bastante superior àqueles obtidos no tradicional mercado de variedades lisas.
Para se ter um exemplo prático em situações de mercado, comparamos os resultados de 24/09/99 da variedade Slaney, plantio de inverno, quando os preços eram extremamente desfavoráveis, e obtivemos os seguintes resultados:
É notável que o resultado econômico é favorável a Slaney, sem se considerar a redução no custo de produção, pois nos campos da batata irlandesa se faz, no mínimo duas pulverizações a menos. Entre as variedades a serem registradas estão: Slaney, Avondale, Barna, Rooster, Burren e Anna. Com exceção da Rooster, todas possuem produção acima de 45 toneladas por hectare, porém a Rooster possui qualidade culinária melhor que as demais sendo que a variedade teve aumento de consumo em 30% no Reino Unido.
Testada em Ibiá/MG, Cristalina/GO, São João da Boa Vista/SP, Ipuiuna/MG, Araxá/MG, etc tiveram comportamentos distintos, porém, apenas entre o nível de tecnologia e manejo dos produtores, mas em comum sempre com altas produções e resistência.
As variedades possuem como ponto forte a altíssima produtividade e resistência a doenças com exceção da Rooster como foi dito, e apesar de não apresentarem pele com a excelência daquelas destinadas a este segmento, se colocam em uma situação intermediária.
Pelas perspectivas que estão se abrindo na mentalidade dos produtores, em função das diversas opções de mercado, preferência popular (pele vermelha no sul) condições climáticas, etc. As variedades IPM são sem dúvida uma excelente alternativa para os produtores e para a bataticultura nacional.
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