Eng. Agrônomo Elcio Hirano Gerente do Escr. de Negócios de Canoinhas Embrapa Transferência de Tecnologia CP 317, Canoinhas/SC – 89460-000 fone: (47) 624 0127/624 2077 embrapa@unc-cni.rct-sc.br
Nos últimos 25 anos muitos fatos marcantes ocorreram na bataticultura brasileira, o fim da Cooperativa Agrícola de Cotia, a migração das áreas de produção de batata para as regiões de cerrado, o início da industrialização , a influência dos órgãos governamentais na importação, certificação de sementes e na política de produção, comércio e legislação. Também da influência de fatores externos como o Mercosul, a Lei de Proteção de Cultivares e as variedades estrangeiras plantadas no Brasil. Entretanto uma das ações mais prolongadas e efetivas na área de pesquisa e desenvolvimento foi protagonizada pela Embrapa Sementes Básicas de Canoinhas, Santa Catarina.. Quando esta unidade iniciou suas atividades em 1976 era um centro de pesquisas e treinamento de técnicos em bataticultura pertencente a um convênio entre os governos brasileiro e alemão. Findo o convênio a Embrapa adquiriu a unidade de Canoinhas e atendendo a solicitação da política agrícola do Ministério da Agricultura começou a produzir batata semente básica.
Na década de 70 o Brasil importava mais de 500.000 caixas de batata semente certificada da Europa, e o governo brasileiro montou o Plano Nacional de Batata, no qual uma das metas era reduzir as importações e criar a tecnologia de produção da batata semente nacional. A Embrapa começou o desenvolvimento da tecnologia de produção de batata semente básica através da biotecnologia, pelo uso de cultura de meristema, multiplicação in vitro e produção de mini-tubérculos em telados, além do uso do teste de Elisa para deteção de vírus.
Os primeiros lotes de batata semente foram comercializados em 1977, e para incentivar a demanda da batata semente nacional o Ministério da Agricultura adotou o sistema de contingenciamento das importações, que foi eliminado em 1985. Neste período outras empresas de biotecnologia entraram no mercado, como a Bioplanta, Biomatrix/ Bioceres, Batatec, Empasa, Coopercotia e outros, que depois acabaram no início da década de 90. Somente a Embrapa Sementes Básicas de Canoinhas atravessou as décadas de 80 e 90 com a produção de batata semente básica nacional através de biotecnologia. Entre 1977 a 1999 a Embrapa de Canoinhas produziu 1.129.472 caixas de batata semente básica, sendo que entre 1985 a 95 chegou a atender 25% da demanda nacional por semente básica nacional.
No início da década de 90 com o Mercosul, a globalização da economia e a eminência da aprovação da Lei de Proteção de Cultivares, a Embrapa de Canoinhas começou a modificar sua estratégia de ação, reforçando sua atuação no desenvolvimento de cultivares brasileiras, para isto estabeleceu convênios com os centros de pesquisa da Embrapa (Brasília e Pelotas) , a Epagri de Santa Catarina e o IAPAR do Paraná. Em dez anos foram lançados 6 cultivares, e os trabalhos em melhoramento genético de batata continuam com o último lançamento da cultivar Eliza em 2001. Atualmente existem três programas de melhoramento genético de batata no Brasil, o do IAC de Campinas, o da UFLA de Lavras e o da rede da Embrapa (Brasília, Pelotas, Canoinhas) e seus parceiros IAPAR, EPAGRI e UPF (Universidade de Passo Fundo), sendo este último o maior programa de melhoramento genético nacional com aproximadamente 100.000 novos genótipos por ano. Assim sendo no ritmo atual e havendo a continuação do incentivo governamental, é uma questão de al uns anos para se obter cultivares realmente adaptadas às nossas condições edafo-climáticas e comercialmente competitivas. Com esta modificação na produção a Embrapa Sementes Básica se transformou em Embrapa Transferência de Tecnologia, que interrompeu a produção e comercialização direta em 1999 e implantou o processo de licenciamento através de 9 produtores privados de 4 estados brasileiros. O licenciamento é a produção e vendas de batata semente básica marca Embrapa realizado pelo produtor mediante ao pagamento de royalties pelo uso de marca e das cultivares da Embrapa, neste novo processo já foram produzidos e vendidos 24.202 caixas em 1999.
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