1.A globalização mundial é um bom negócio para o Brasil?
RR.: A globalização da economia somada à liberalização comercial representa uma guerra por mercados, sem contemplação. Para vencê-la é preciso ser eficiente e competitivo em qualquer setor da economia, para gerar produtos e serviços de qualidade e a preços melhores que os da concorrência. Também é preciso ser ágil comercialmente e ter boa organização classista, capaz de fazer o marketing adequado. E tudo isto depende fundamentalmente de políticas públicas isonômicas em relação aos competidores, de uma boa organização privada tanto política como econômica, e de uma eficiente negociação externa.
Os setores que conseguirem tudo isto saem ganhando com a globalização; os que não o fizerem serão eliminados do mercado. No Brasil teremos de tudo: desde os grandes vencedores até os eliminados, dependendo das habilidades de cada um.
2.A consolidação da ALCA trará benefício ao Brasil?
RR.: A ALCA é uma grande motivação para o Nafta (Estados Unidos, Canadá e México) porque, por uma questão geo-econômica, a América do Sul, a América Central e o Caribe são os mercados mais interessantes para ele, a médio e longo prazo. E, dentre todos os países da região, o Brasil é, sem dúvida, a maior atração para o Nafta, dado seu imenso potencial consumidor. Afinal, temos 100 milhões de pessoas na classe média ou alta. Por isto, a ALCA é tão obstinadamente procurada pelos norte-americanos.
Será muito boa para o Brasil, desde que o protecionismo agrícola nos Estados Unidos e no Canadá sejam colocados em um nível que não iniba nossa produção rural. Hoje isto não acontece, porque o volume de subsídios que os agricultores norte-americanos recebem é tão grande (casos da soja e do frango) e; as tarifas para importação de nossos produtos tão altos (suco de laranja, fumo) e as quotas tão limitadas (açúcar), que a concorrência é desleal. É preciso mudar isto.
Arione Pereira Pesquisador da Embrapa Clima Temperado arione@cpact.embrapa.br O Rio Grande do Sul cultiva a maior área de batata do país. A produtividade obtida no Estado é uma das mais baixas e a qualidade...
ANDREU, Mario Alejandro. Licenciado en Genética (U.Na.M./Misiones/Argentina). Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas. (DBI/UFLA/MG). Diretor da empresa exportadora ANDREU ALIMENTOS, San Javier, Misiones-Argentina. – marioandreu@ig.com.br Como leitor desta prestigiosa revista, tive a oportunidade...
A sarna prateada era uma doença considerada secundária na cultura da batata. Normalmente, constituía-se problema durante o armazenamento, onde sua ocorrência estava associada à desidratação de tubérculos ao longo do período de permanência na...
Nacionais XXVI Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas DaninhasXVIII Congreso de la Asociación Latinoamericana de MalezasData: 4 a 8/5/2008Local: Ouro Preto/MGInformações:www.sbcpd.org26cbcpd@cnpms.embrapa.br Internacionais ALAP’08Data: 30/11/2008 a 5/12/2008Local: Mar del Plata, ArgentinaInformações:propapabalc@balcarce.inta.gov.ar