Luiz Gonzaga Vieira , (PSDB) Deputado Estadual por São Paulo.
Há um estigma que marca profundamente a nossa região, a região Sudoeste do Estado de São Paulo, e que nos ofende porque não faz justiça à capacidade de nossa gente. Ser, no passado chamada de ramal da fome.
Esse preconceito só foi alimentado durante décadas pela incompetência de governos que se sucederam sem perceber o quanto poderiam maximizar as riquezas aqui geradas pela vocação para cultivar a terra. Com o implemento de políticas voltadas ao desenvolvimento da agricultura e pecuária, indo ao encontro dessa vocação que é determinada pela natureza, que oferece solo fértil, bom clima e água suficiente poderíamos ter o reparo dessa grande injustiça, promovendo o progresso com repercussão nacional e reflexo no combate ao desemprego e a crise social, observada, pelo inchaço das periferias das grandes cidades, que já começa e ser sentido nas cidades de médio porte, aumentando inclusive o problema da violência com a exclusão de uma grande parcela da nossa população, que não tem acesso aos benefícios dos centros urbanos.
Os governos poderiam ter dado ênfase na elaboração de políticas de desenvolvimento da agricultura e da pecuária dirigidas especialmente aos produtores da região sudoeste paulista para corresponder ao empenho e ao desempenho dessa gente que resiste à condições desfavoráveis porque só sabe fazer produzir, e não podem ser penalizados. Como exemplo de atividade econômica a ser melhor respeitada, nos fixamos na luta e nos dados da ABASP (Associação de Bataticultores do Sudoeste Paulista), atualmente constituída por 38 associados que além dos 7.000 ha. de batata, plantam ainda 11.000 ha de milho, 10.000 ha de feijão e 2.000 ha de hortaliças empregando diretamente mais de 190 mil pessoas.
Só a cultura da batata no Brasil emprega mais de 600 mil pessoas, gerando ainda um PIB superior a 1,3 bilhão de dólares. A nossa região se destaca pela batata de alta qualidade que produz, fruto do alto nível tecnológico, “know how” e principalmente muita dedicação. Apesar disso tudo ou quem sabe por causa disso tudo, do grau de competitividade, os bataticultores enfrentam sérios problemas na competição com o produtor externo que vem protegidos por políticas de seus governos que incluem isenções e subsídios.
Não dá para desconsiderar as muitas e justas reivindicações da ABASP, que não deseja privilégio, mas igualdade de tratamento para continuar competindo, seja com produtor do Mercosul, ou de outro mercado comum.
A participação da ABASP nas decisões governamentais inerentes a produção e comercialização da batata, o incentivo à pesquisa, o apoio à profissionalização dos produtores e o ingresso desses no segmento de industrialização, dentre outras questões de igual importância, não constituirá nenhum favor, pelo contrário, deverá promover o reconhecimento a quem com tantos obstáculos tem engrandecido a agricultura nacional e participado diretamente do fortalecimento do comércio, não só de implementos agrícolas, mas de toda gama de negócios, que vai da indústria automobilística e de máquinas até o supermercado, passando pelas agências bancárias.
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