José A. Caram de Souza Dias
Sinopse: Quase 80% da batata-semente de alta sanidade utilizada no Brasil é importada.
O País gasta, por ano, cerca de US$ 9 milhões com a importação desse produto, o que corresponde entre 150 mil a 200 mil caixas.
O custo com a importação é alto, cada caixa de batatasemente, de mais ou menos 30 Kg, custa de US$ 30 a US$ 40, dependendo da variedade. A demanda brasileira por batatasemente é de 500 Mil caixas.
Sabendo dessa dificuldade do setor, o pesquisador José Alberto Caram de Souza Dias, do Instituto Agronômico de Campinas, desenvolveu a técnica de aproveitamento do broto para a produção de minitubérculos, utilizando como principal matéria-prima, a batatasemente importada. Assim, é possível reduzir o número de importações, porque, através do material importado de alta sanidade, são produzidos novos tubérculos também livres de vírus, como a mãe, e com taxa de produtividade maior. “A batata-semente importada normalmente chega ao Brasil já brotada. Esses brotos, que são jogados fora, podem ser aproveitados para aumentar a quantidade de sementes disponíveis ao produtor”, afirma Caram.
Se a batata-semente importada for direto para o campo, a taxa de multiplicação é de um para dez, cada semente produz dez tubérculos. Com o simples ato de desbrotar a semente, o bataticultor consegue, pelo menos, 20 tubérculos, uma relação de um para 20. Além disso, cada batata semente tem José A. Caram de Souza Dias capacidade de até três rebrotas, desde que, acondicionada corretamente em uma câmara fria em temperatura favorável
O processo é bastante simples e barato e é descrito detalhadamente no vídeo preparado com a supervisão técnica do Dr. J.A.Caram de Souza Dias. Você pode solicitar o vídeo através do telefone (19) 3241- 5188 ramal 360 ; e-mail jcaram@iac.sp.gov.br ou diretamente na FUNDAG – www.fundag.br
O VIDEO CUSTA R$ 25,00 + TAXA DE CORREIO.
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