Magda Eva Soares de Faria Wehrmann
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A palavra associativismo passou a existir oficialmente para a Língua Portuguesa depois dos anos 1990, sendo sua definição vinculada a trabalhadores e não a produtores. Esse fato não impediu que ela fosse adotada por aqueles que procuram fazer desse conceito uma prática socioeconômica. Historicamente, o Homem mostrou-se gregário, sobretudo, nos períodos de fortes conflitos ou quando sua sobrevivência estava de alguma forma ameaçada. O advento da Modernidade e suas consequências sobre o comportamento dos atores sociais, bem como as duas grandes revoluções ocorridas no Ocidente – a política na França e a econômica na Inglaterra, – contribuíram para que as relações humanas se tornassem cada vez mais individualistas.
Os efeitos desse tipo de comportamento afetaram não só a maneira como os homens se relacionavam com seus pares, como também o modo como eles se comportavam em suas atividades produtivas, quer como proprietários dos meios de produção, quer como força de trabalho. À medida que o setor industrial conquistava a hegemonia da vida socioeconômica, os demais setores passavam a ter papel complementar nessas sociedades. A perda de espaço da agricultura nessas sociedades foi recorrente em todas as regiões do planeta.
No século XIX, apogeu da indústria como setor- líder da economia, iniciaram-se as primeiras reações ao predomínio de uma atividade em detrimento de outras e a preponderância de uma classe sobre as demais; o que ocorreu em Rochdale: 28 tecelões desempregados e com poucas perspectivas de inserção no mercado de trabalho, criaram uma associação, cuja base doutrinária constituiu os princípios fundamentais do cooperativismo, válidos até hoje (Inglaterra, 1844); foi apenas o germe de um novo tipo de comportamento dos atores dentro de seu contexto socioeconômico. A nova postura pressupunha ajuda mútua e igualdade, o que não seria possível sem organização e um fio condutor mais forte que a produção per se. A ideologia, aqui entendida como idéias próprias de um grupo, pertencente a um momento histórico, foi a mola propulsora dessa nova postura perante o poder econômico dominante, quiçá político.
Ainda no século XIX, o alemão Karl Kautsky realizou um estudo pioneiro, A questão agrária, onde ele expôs de maneira clara como a indústria passava a desempenhar atividades, até então consideradas próprias da agricultura e de que maneira a agricultura tornava-se cada vez mais dependente do setor secundário.
Esses mesmos argumentos foram retomados por Goodman et al (1990), em sua obra Da lavoura às biotecnologias. Para esses autores o setor industrial, ao se apropriar de algumas atividades ou elementos da produção agrícola, tenta reduzir a importância da natureza na produção rural. A indústria passa a representar uma proporção crescente do valor agregado, reduzindo o produto agrícola à condição de insumo industrial.
São inúmeras as discussões sobre a penetração do capitalismo urbano no setor rural e as mais diversas formas de submissão deste último ao primeiro; essas discussões ocorreram em todas as escolas de desenvolvimento e sob os mais diversos matizes ideológicos. Cabe destacar que esse capital urbano impõe-se à agricultura e valoriza a padronização da produção agrícola, que aí pode ser vista como uma extensão da produção industrial.
Inúmeras são causas estruturais e conjunturais que explicam a preponderância do setor industrial sobre o agrícola. Mas uma, em especial, interessa aos produtores que buscam romper com padrões que se reproduzem desde que a agricultura tornou-se dependente do capital urbano: a sua suscetibilidade em relação a recursos oriundos de outros setores da economia. No Brasil, a pouca tradição em se associar e a atomização das unidades de produção contribuíram para que os produtores rurais ficassem ainda mais a mercê dos humores do mercado e das políticas agrícolas nacionais e internacionais – além daquelas desenhadas por blocos que se fortaleceram no último quartil do século XX.
Se o setor agrícola não é preponderante na economia, o que dizer do seu poder de barganha?
A História mostra que grandes avanços no setor ocorreram quando esses agentes produtivos passaram a agir de forma conjunta. Associar-se não significa apenas esforço para reduzir custos e produzir em escala, é assumir um comportamento, uma postura para com os demais atores, que deixam de ser atores apenas e passam a ser partícipes da vida sócio-econômica da coletividade.
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