Não mais apenas uma opção, mas uma necessidade
O Brasil vive um momento de grandes transformações na área econômica e com consequências sociais, gerando mudanças no modelo e na disponibilidade de mão de obra no país. O alto crescimento da economia gerando possibilidade de empregos com maior nível salarial, os programas assistencialistas do governo, que atingem principalmente a mão de obra menos qualificada, os altos impostos na folha salarial, a burocracia na contratação e demissão de funcionários, fazem com que a disponibilidade de pessoal seja cada vez menor. Nos últimos anos surgiram no Brasil produtores com grandes áreas de cultivo de batatas, alguns ultrapassando 2000 ha/ano, o que requer um bom planejamento do plantio à colheita, para que não ocorram grandes atrasos. Nestes casos a colheita e beneficiamento se tornam um processo de escala bastante dinâmico. É ai que a mecanização se torna fundamental, para o cumprimento das metas estipuladas. Outro fator, acelerando a necessidade de mecanização, é o rápido crescimento do setor de industrialização de batatas no Brasil, cujo abastecimento das fábricas com a matéria prima tem que ser constante em função da grande capacidade de beneficiamento e a crescente demanda por este tipo de produto. Alia-se a estes fatos, à pouca estrutura para o armazenamento, seja do produto bruto (pós colheita) ou do produto já beneficiado e pronto para consumo. A mecanização, neste caso, gera grandes vantagens pela agilidade e possibilidade de colheita em situações extremas, onde seria impossível colher batatas manualmente, principalmente devido ao clima. Então, como vemos este é um caminho sem volta. Utilizamos a tecnologia em função da eficiência da nossa produção. Ela está disponível, basta definir qual a melhor opção. É lógico, que para implementar qualquer mudança no nosso esquema de trabalho, temos que quebrar vários paradigmas, o que as vezes não é tão fácil assim. Por outro lado, poderíamos pensar que estaríamos aumentando o desemprego, mas não. Isto é muito claro quando demandamos mais mão de obra, ela já não está mais disponível. Analisando esta situação, cabe ao governo elaborar e executar programas de inclusão social cada vez mais sérios, através da educação e qualificação de mão de obra. Evitar a todo custo o assistencialismo de cunho populista, para que estes cidadãos possam sim, ser os grandes responsáveis pelo aumento do consumo de batata no Brasil, o nosso grande sonho.
Sandro Bley – Wehrmann Batatas sandro.bley@wehrmann.com.br
EVARISTO M. NEVES – Professor Titular do Depto. de Economia, Administração e Sociologia, ESALQ/USP – CP: 9, Piracicaba/SP, 13418-900. emneves@esalq.usp.br, LUCIANO RODRIGUES – Graduando em Engenharia Agronômica, lurodrig@esalq.usp.br MARIAM DAYOUB – Graduanda em Engenharia...
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